A REENCARNAÇÃO
“Porém,
agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar?
Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2 Sm 12.23).
A doutrina da reencarnação nega a
Bíblia e menospreza a salvação em Cristo, a ressurreição dos mortos e o
julgamento final.
A morte é um
caminho sem retorno. Sl 78.89
Ao homem
está ordenado morrer uma vez. Hb 9.27
Há um grande
abismo entre os vivos e os mortos. Lc 16.26
É o sangue
de Jesus que purifica o pecador; e não, as supostas reencarnações. 1 Jo 1.7
A doutrina
da ressurreição dos mortos elimina a crença reencarnacionista. 1 Co 15.42
É Deus, em
Jesus Cristo, que julgará os vivos e os mortos. 2 Tm 4.1
O ensino
da reencarnação é um dos mais perigosos difundidos no Brasil.
Adeptos das
doutrinas kardecista, hinduísta, budista e jainista que a defendem. A ação da
antiga serpente é uma das razões pelas quais a heresia da reencarnação está
presente em várias religiões e cada vez mais aumentando o número de adeptos.
Desde o Éden, Satanás promulga os fundamentos do espiritismo; exemplo disto é
quando usa a serpente como médium. Portanto, esteja preparado para ensinar esta
lição.
A difusão
moderna da reencarnação no Brasil, deve-se, principalmente, a propagação das
obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, conhecido por Allan Kardec, pseudônimo
adotado em 18 de abril de 1857. Kardec nasceu em Lyon, na França, em 3 de
outubro de 1804 e faleceu com a idade de 65 anos. Na lápide tumular consta a
síntese de sua crença reencarnacionista: “Nascer, morrer, renascer e progredir
sempre, esta e a lei”. H. L. Denizard Rivail era um homem erudito, mas que se
deixou fisgar em 1855 por fenômenos sobrenaturais. Desde então, passou a ser
guiado por um “espírito” que lhe informou ter sido seu amigo em uma
re-encarnação anterior, período em que seu nome era Allan Kardec, razão pela
qual adotou o novo nome. Desde então, dedicou-se exclusivamente a doutrina
espírita. Escreveu várias obras que codificam o espiritismo e a doutrina
reencarnacionista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e O
Evangelho Segundo o Espiritismo (1864).
Conceito. Reencarnação não é o mesmo que
encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus fez-se
homem (Jo 1.14; 1 Tm 3.16), pois Jesus veio em carne (1 Jo 4.1,2). A
reencarnação é uma crença defendida por quase todas as religiões derivadas do
hinduísmo. O termo significa “voltar na carne”, pois seus adeptos acreditam
que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de
renascimentos. É chamada também de transmigração da alma e metempsicose.
No
Oriente. As reencarnações nas religiões acima mencionadas não são
exatamente iguais. No hinduísmo, o “eu” sobrevive à morte e torna a reencarnar.
No budismo não existe o “eu”, porquanto não há alma para migrar, não é
necessariamente o morto que volta para reencarnar, mas outra pessoa. Os adeptos
do hare khrishna acreditam que a alma de quem morre pode reencarnar em seres
inferiores, nos animais e até nos insetos. A reencarnação tornou-se muito
popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo, no kardecismo,
etc.
Aceitação na sociedade. A reencarnação tornou-se comum
na vida dos que não conhecem a Deus e a sua Palavra. Políticos, cientistas,
empresários e artistas de Hollywood são, hoje, os principais promotores dessa
doutrina. Isso mostra que a única maneira de o homem proteger-se do erro é pelo
conhecimento da Palavra de Deus (Ef 6.10-18).
Razão do seu crescimento. A popularidade da reencarnação
é o resultado da tendência humana de procurar escapar do inferno sem a ajuda de
Deus. A Bíblia afirma que o “deus deste século cegou o entendimento dos
incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho” (2 Co 4.4). Nessa
cegueira espiritual, diz-lhe Satanás que não há mais solução, porque o homem
está simplesmente colhendo o que semeou na suposta encarnação anterior.
OBJETIVOS:
Busca da perfeição ou da salvação
Nem todos os
reencarnacionistas acreditam na garantia da salvação final de todos. No
entanto, a crença mais comum é que apenas um período de vida não é suficiente
para os seres humanos aperfeiçoarem-se.
Reencarnação e cristianismo
Ensinando a
salvação pelo esforço humano, colocam-se em aberta oposição à Bíblia Sagrada.
Reencarnação à luz da Bíblia
A Bíblia
afirma que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o
juízo” (Hb 9.27).
Nós vivemos
apenas uma vez, e depois da morte, segue-se o juízo. A reencarnação, portanto,
não existe (Jo 9.1-3).
Não há salvação sem Jesus
Este é o
único meio de salvação. Jesus é o único Salvador! (At 4.12)
SUAS DISTORÇÕES
Fonte da teologia cristã.
Deus
revelou-se a si mesmo através da sua Palavra, a Bíblia Sagrada. De onde, pois,
vem a doutrina da reencarnação? Dos espíritos malignos manifestos nos médiuns.
Distorção científica
a ciência
confirma o que a Bíblia sempre ensinou: é na concepção que começa uma nova vida
— um ser humano individual e único (Sl 139.15,16; Zc 12.1).
Distorção bíblica.
Os
defensores da reencarnação usam passagens bíblicas para fundamentar suas
crenças.
a) Novo
nascimento não é reencarnação. O novo nascimento a que Jesus se referiu no
diálogo com Nicodemos nada tem a ver com a reencarnação. Jesus está falando da
regeneração, do nascer da água e do Espírito (Jo 3.3-5). Disse Ele ainda: “o
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo
3.6). Nas “reencarnações”, a pessoa nasceria sempre da carne.
b) João
Batista não é Elias reencarnado. A crença de que João Batista era a
reencarnação de Elias é inconsistente, pois Elias não morreu; logo, não se
desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito e virtude de Elias” (Lc 1.17)
não é o mesmo que reencarnação. O próprio João afirmou que não era Elias (Jo
1.21). O que temos aqui são características pessoais e ministeriais comuns a
ambos os profetas. Por isso é que os discípulos entenderam que Jesus falara de
João Batista quando disse: “Elias já veio” (Mt 17.12,13).
Adeptos da
reencarnação estão preparados para defender suas crenças em qualquer foro.
Todavia, nós estamos com a verdade, e Deus é conosco. Por isso devemos lutar
pela salvação deles, pois fazem parte do grupo não alcançado pelo evangelho.
Esse desafio é tarefa da Igreja, Jesus ordenou-nos pregar o evangelho a toda
criatura (Mc 16.15).
Deus os abençoe.
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