segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Temor ao Senhor



“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.” 
Dt 6.1-2 

Um mandamento frequente ao povo de Deus do Antigo Testamento é “temer a Deus” ou “temer ao Senhor”. É importante que saibamos o que esse mandamento significa para nós como crentes. Somente à medida que verdadeiramente temermos ao Senhor é que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores anormais e satânicas. 

O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS

O mandamento geral de “temer ao Senhor” inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o crente e Deus. 

(1) É fundamental, no temor a Deus, reconhecer a sua santidade, justiça e retidão como complemento do Seu amor e misericórdia, conhecê-lO e compreender plenamente quem Ele é (Pv 2.5). Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus Santo, cuja natureza inerente O leva a condenar o pecado. 

(2) Temer ao Senhor é considerá-lO com Santo temor e reverência e honrá-lO como Deus, por causa da Sua excelsa Glória, Santidade, Majestade e Poder (ver Fp 2.12). Quando, por exemplo, os israelitas no monte Sinai viram Deus manifestar-se através de “trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte” o povo inteiro “estremeceu” (Êx 19.16) e implorou a Moisés que este falasse, ao invés de Deus (Êx 20.18,19; Dt 5.22-27). Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador, declara explicitamente: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” (Sl 33.8,9). 

(3) O verdadeiro temor de Deus leva o crente a crer e confiar exclusivamente nEle para a salvação. Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como em terra seca e viram a extrema destruição do exército egípcio, “temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR” (ver Êx 14.31). Semelhantemente, o salmista conclama a todos os que temem ao Senhor: 
confiai no SENHOR; Ele é vosso auxílio e vosso escudo” (Sl 115.11). Noutras palavras, o temor ao Senhor produz no povo de Deus esperança e confiança nEle. 

(4) Finalmente, temer a Deus significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem poder para castigar a quem transgride Suas justas leis, tanto no tempo como na eternidade (Sl 76.7,8). 
Quando Adão e Eva pecaram no jardim do Éden, tiveram medo e procuraram esconder-se da presença de Deus (Gn 3.8-10). Moisés experimentou esse aspecto do temor de Deus quando passou quarenta dias e quarenta noites em oração, intercedendo pelos israelitas transgressores: “temi por causa da ira e do furor com que o SENHOR tanto estava irado contra vós, para vos destruir” (Dt 9.19). 

RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS

As razões para temer o Senhor vêm do significado do temor do Senhor. 

(1) Devemos temê-lo por causa do Seu grande poder como o Criador de todas as coisas e de todas as pessoas (Sl 33.6-9; 96.4-5; João 1.9). 

(2) Além disso, o poder inspirador de santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e sobre nós é motivo de teme-lO (Ec 3.14; Jn 1.11-16; Mc 4.39-41). 

(3) Quando nós nos apercebemos da Santidade do nosso Deus, Sua separação do pecado, e Sua aversão constante a ele, a resposta normal do espírito humano é teme-lo (Ap 15.4). 

(4) Todos quantos contemplarem o esplendor da Glória de Deus não podem deixar de experimentar reverente temor (Mt 17.1-8). 

(5) As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus, especialmente o perdão dos nossos pecados (Sl 130.4), devem nos levar a temê-lO e a amá-lO (1Sm 12.24; Sl 34.9; 67.7; Jr 5.24). 

(6) É indubitável que o fato de Deus ser um Deus de justiça, que julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele (Is 59.18,19; Ml 3.5; Hb 10.26-31). É uma verdade solene e santa que Deus constantemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia do nosso julgamento individual.

CONOTAÇÕES PESSOAIS LIGADAS AO TEMOR DE DEUS

O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras. 

(1) Primeiramente, se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um “não” estridente ao pecado. Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinai foi para que aprendessem a desviar-se do pecado e a obedecer à Sua lei (Êx 20.20). 
Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale a deleitar-se nos Seus mandamentos (Sl 112.1) e seguir os Seus preceitos (Sl 119.63). Salomão ensinou que “pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal” (Pv 16.6). Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves imperativos: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos” (Ec 12.13). Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque “não há temor de Deus perante os seus olhos” (Sl 36.1-4). 

(2) 0 crente deve ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a abominar o pecado e a guardar os santos mandamentos de Deus. A Bíblia declara freqüentemente que “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Sl 111.10; Jó 28.28; Pv 1.7; 9.10). Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é que vivam segundo os princípios da sabedoria estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar esses filhos a temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo. 

(3) O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo de Deus. Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (João 17.17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus. Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7; 8.13; 16.6). Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv 10.19; Ec 5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa firmeza moral. O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo e libertador no seu efeito. 

(4) O temor do Senhor motiva o povo de Deus a adorá-lO de todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós O adoramos e O glorificamos como o Senhor de tudo (Sl 22.23). Davi equipara a congregação dos que adoram a Deus com “os que o temem” (Sl 22.25). 


(5) Deus promete que recompensará a todos que o temem. “O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22.4). 
Outras recompensas prometidas são a proteção da morte (Pv 14.26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl 34.9; 111.5), e uma vida longa (Pv 10.27). Aqueles que temem ao Senhor sabem que “bem sucede aos que temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo ao redor (Ec 8.12,13). 

(6) Finalmente, o temor ao Senhor confere segurança e consolo espiritual indizíveis para o povo de Deus. O Novo Testamento vincula diretamente o temor de Deus ao conforto do Espírito Santo (At 9.31). Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer consciência da sua presença, graça e proteção; por outro lado, os que temem a Deus e guardam os mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo. Têm certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte” (Sl 33.18,19).


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
Portal Vivos


Por: Elisiane L.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"O perigo de esfriar na fé"




"Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar."
(1 Timóteo 1:18-20 )



Um rio nasce nos lugares altos, geralmente em montanhas ou brejos, de modo singelo, com uma água límpida e pura. Mas, à medida em que se desloca rumo ao mar, se torna contaminado por sujeiras e outras coisas que, no decorrer do percurso, vão fazendo com que as águas, antes límpidas, tornem-se turvas, e antes puras , agora sejam contaminadas. Nossa vida é semelhante a um desses rios, porque diariamente sofremos influências positivas e negativas. Com essas últimas, devemos tomar cuidado, pois podem conduzir ao afastamento da vida em Cristo. O grande perigo reside aqui: assim como o rio que vai se tornando contaminado, corremos o risco de ter nossas vidas sujas e também contaminadas pelos cuidados e maledicências deste mundo. Quando isso acontece?

1- Quando deixamos de ler a Bíblia:

"Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos."
(Salmos 119:6)

Deixar de ler a Bíblia é deixar de se alimentar, assim, morreremos;

2- Quando deixamos de orar:

"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." 
(Mateus 26:41)


Orar é falar com Deus, é a respiração da alma. Sem oração, não há sobrevivência;

3- Quando deixamos de testemunhar:

"Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-O de longe. E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles. E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com Ele.
Porém, ele negou-O, dizendo: Mulher, não O conheço."
(Lucas 22:54-57)

Deixar de testemunhar é deixar de reconhecer a Deus e Seus feitos.

4- Quando deixamos de frequentar assiduamente a igreja:

Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
(Hebreus 10:25)

Um carvão em brasa retirado da churrasqueira esfriará rapidamente.


Conclusão:

Devemos renovar o compromisso com Deus, levando-O a sério, sendo fiéis e tendo muito cuidado com as influências, para que não nos tornemos em águas mortas.

Autor Desconhecido.


Por Elisiane L.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Paulo, um expositor das Escrituras

Paulo, um expositor das Escrituras.


Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. (Isaías 55.11)

Por Pr Silas Daniel

Uma das características marcantes do ministério de Paulo era o seu método de pregação e ensino das Sagradas Escrituras, e quatro pontos nos chamam atenção em relação a esse método
O apóstolo Paulo é, sem dúvida, um dos maiores nomes da história da Igreja. Foi ele um dos grandes instrumentos usados por Deus na expansão da mensagem do Evangelho no primeiro século da Era Cristã e também o primeiro sistematizador das Doutrinas Cristãs (consciente ou inconscientemente) por meio da exposição das mesmas em suas epístolas.

Paulo recebera um chamado de Deus para pregar o Evangelho entre os gentios (At 13.47) e foi fiel a esse chamado (At 26.19). Aliás, é notável o cuidado que o apóstolo tinha em relação às igrejas sob sua responsabilidade e à Igreja em especial. Esse cuidado era manifesto por meio de:

1) Suas admoestações (At 20.31);

2) Sua emocionada preocupação (2Co 11.28);

3) Seu combate a dissensões nas igrejas (2Co 12.20);

4) Seu incansável trabalho realizado sob a luz de um inamovível propósito (Gl 4.11);

5) E sua intercessão constante em favor das igrejas (1Ts 3.10).

Uma das características marcantes do ministério de Paulo era o seu método de pregação e ensino das Sagradas Escrituras, e quatro pontos nos chamam atenção em relação a esse método. Se não, vejamos.

Em primeiro lugar, seu ensino era corroborado pelo seu exemplo. Não poucas vezes, o apóstolo Paulo, em suas epístolas, evoca o seu exemplo para corroborar algum ensino que ministrava à igreja (At 20.35; 1Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 4.9; 2Tm 1.13). Quando Paulo aconselhou Timóteo a como ter um ministério reconhecido, destacou a importância do exemplo (1Tm 4.12,15). O apóstolo dos gentios enfatizou que o jovem pastor de Éfeso deveria ter dois grandes cuidados para ter um ministério bem-sucedido: cuidado com a doutrina e com sua vida, com seu exemplo (1Tm 4.16).

Em segundo lugar, a pregação de Paulo não consistia em mera eloqüência humana, mas em demonstração do Espírito e de poder (1Co 2.1-5)

Em terceiro lugar, Paulo contextualizava sua mensagem saudavelmente (At 19).

Paulo nunca foi adepto de discursos filosóficos burilados e prolixos (1Co 2.1-5). No entanto, ao chegar em Atenas, encontrou filósofos epicureus e estóicos que pouco se importavam com sua mensagem simples. Eles “contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses, pois pregava a Jesus e a ressurreição” (At 17.18).

Os epicureus eram discípulos de Epicuro (341-270 a.C.), fundador da filosofia ética que faz do prazer o ideal da vida. Os estóicos eram seguidores de Zeno (340-265 a.C.), que ensinou que nosso ideal de vida deve ser a conformação com a natureza, que tem como maior expressão o logos, a razão. Estes eram panteístas.

Em determinado momento, aqueles filósofos acharam por bem levar Paulo ao areópago para ouvir seu ensino. O motivo? Entre o povo de Atenas e os estrangeiros residentes, a mensagem do apóstolo dos gentios encontrara guarida (At 17.21). Admirados com a popularidade que ganhava sua mensagem, resolveram finalmente ouvi-lo.

No aerópago, Paulo não mudou o conteúdo de seu discurso. Só o estilo. Ele pregou de novo a Jesus e a ressurreição (At 17.31), os mesmos temas de sua pregação ao povo (At 17.18), mas, agora, o estilo do discurso era diferente. Ele contextualiza a mensagem simples do Evangelho àquele meio, para que fosse ouvido e compreendido.

Note que Paulo não faz concessões quanto ao conteúdo da mensagem. Ele não procura negociar princípios para ser ouvido. Apenas usa códigos comuns aos filósofos para "decodificar" a mensagem divina para eles. Pegando como "gancho" o altar “Ao Deus desconhecido” (17.22-26), partiu da crença num ser superior e divino, que criou todo o mundo (os atenienses eram muito religiosos e não teriam dificuldades para entender isso), e usou em seguida a expressão “tateando” (17.27) para referir-se à busca do homem por Deus (Platão tornara essa expressão célebre ao usá-la para referir-se às melhores opiniões sobre a verdade). Por fim, Paulo citou textos dos poetas gregos Epimênedes, Arato e possivelmente Cleanthes (17.28), para finalmente chegar em Cristo. Paulo é, sem dúvida, um dos maiores exemplos bíblicos de contextualização sadia.

Em quarto lugar, e não menos importante (muito ao contrário!), Paulo estudava constantemente a Palavra e era guiado pelo Espírito na sua ministração

Escrevendo as efésios, o apóstolo Paulo afirma que a Palavra de Deus é a “Espada do Espírito” (Ef 6.17). Isso significa dizer que ela faz parte da armadura espiritual do cristão, mas, para sabermos usá-la de forma correta nos embates espirituais e no nosso crescimento espiritual, precisamos do auxílio indispensável do Espírito Santo, o Dono da Espada, o Senhor da Palavra, para podermos manejá-la bem.

Quando buscamos ao Senhor da Palavra orientação e graça para estudá-la e pregá-la, constatamos o poder e a eficácia da Palavra, como ressaltada pelo escritor da Epístola aos Hebreus (Hb 4.12,13). É verdade que a Palavra de Deus, em si, já detém poder; sua mensagem já é poderosa independente do comprometimento de quem a anuncia com o Dono da Palavra, porque apesar de Deus só ter compromisso com aquele que tem compromisso com Ele, Deus tem compromisso irrestrito com a Sua Palavra; logo, como vaticinou o profeta, a Palavra do Senhor não volta vazia. Porém, quando quem anuncia a Palavra tem compromisso com o Deus da Palavra, então os resultados são ainda mais poderosos.

A Bíblia é a Espada do Espírito, mas uma espada só será eficiente se for corretamente manejada.
Postado por: Éric Vitor
Versículo do Dia

"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão."

(Gálatas 5:1)


Por Elisiane L.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Paul Washer - Igrejas e as Técnicas Carnais

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências (2 Timóteo 4.3)


Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus. (Colossenses 1.9-10)


Postado Por: Éric Vitor

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Músicas Belas, Corações Hipócritas!





“E Ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Marcos 7.6). 


No texto de Marcos 7.6, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do “novo nascimento”. Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus frequentemente os considerava. 

Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconsequentes, etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas [feitas a Deus] que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade: Você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?: 

"Eu nunca desanimarei, Eu nunca deixarei de confiar em Ti, Sempre estarei em oração Senhor, Minha fé nunca será abalada... "

Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida? Outro exemplo: 

"Vivemos em total comunhão, Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza, Porque somos totalmente unidos, No amor de Cristo..."

Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão? 

Caro leitor, vale dizer que o problema maior não é as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema. 

Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que Ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando. 

Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: 

Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. (Deuteronômio 23.21) 

O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a Ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o Seu povo.

Que esta lição possa valer para nós atualmente!



Por Ramon Tessman.



Disponível em: http://www.vivos.com.br/364.htm




Postado por: Elisiane L.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vem aí...



Inscrições e informações com o secretário da UMADB: Delvane Mello.


Por: Elisiane L.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Alguém  precisa de sua oração...




"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
(Tiago 5:16)


Agradeça ao Senhor porque você é livre para crer, mas não esqueça de interceder pelos que sofrem ardente perseguição em razão de sua fé em Jesus Cristo...






Por: Elisiane Lima


Fonte: 
www.portasabertas.org.br
www.youtube.com/missaoportasabertas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Versículo do Dia"

"Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o Seu Nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis."
(Hebreus 6.10)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Avivamento"

Graça e paz! :)

       Irmãos, nos dias atuais ouvimos com frequência sobre avivamento, no entanto, a verdade é que muitos de nós, apesar de desejarmos que nossas vidas sejam avivadas, não clamamos a Deus pelo verdadeiro, genuíno avivamento. Charles Haddon Spurgeon, em seu sermão “O avivamento que precisamos” destaca:

       “De que maneira receberemos alguma bênção, se nos mostramos negligentes em pedi-la? Podemos aguardar um Pentecostes, se jamais nos reunimos uns com os outros, a fim de esperar no Senhor? Irmãos, nossas igrejas nunca serão melhores, enquanto os crentes não estimarem intensamente a reunião de oração.“

       Precisamos nos prostrar diante do Senhor e levantamos um grande clamor, a fim de que nos sobrevenha um avivamento que produza em nós o verdadeiro arrependimento, conversão, mudança de vida! A Palavra do Senhor orienta: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;” (Efésios 5:18).

        Irmãos, um servo cheio do Espírito Santo tem sua vida transformada pelo poder de Deus, pois Ele é infalível. Todavia, por nossa própria culpa, é muito frequente encontrarmos e até vivenciarmos a seguinte realidade descrita por Erlo Stegen: “somos todos inclinados a professar muito e viver pouco. E simplesmente trazemos desonra ao nome de Deus.” Continua: “Precisamos ter muito cuidado com o que fazemos e dizemos. É tão fácil dizer: "Sou batizado com o Espírito Santo, cheio do Espírito". As pessoas que nos ouvem, entretanto, olham para as nossas vidas.

       Pensemos nisso... Busquemos, humilhemo-nos, rendamo-nos, “acheguemo-nos a Deus e Ele se chegará a nós, limpemos nossas mãos e purifiquemos nossos corações.” (Tiago 4.8)

       Reconheçamos que sem Ele, nada podemos fazer (João 15.5), e então, CLAMEMOS:

"Converte-nos a Ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes." (Lamentações 5:21).


Por: Elisiane Lima


Referências: “Avivamento na África do Sul – Erlo Stegen”;
“O Avivamento que Precisamos – Charles Haddon Spurgeon”;

domingo, 16 de outubro de 2011

Twitter Liderança UMADB!

Graça e paz irmãos,

Nossos líderes da UMADB Pr. Marcelo Vieira e sua esposa a cantora Marla Manquevich fizeram um twitter para eles. Além do twitter da Umadb, vocês agora podem ser informados das atividades e notícias da nossa mocidade diretamente do perfil deles. Abaixo o endereço direto para o twitter deles e também do blog que eles possuem:

Twitter do Pr. Marcelo Vieira: http://twitter.com/#!/marcelovieiraad
Twitter Cantora Marla Manquevich: http://twitter.com/#!/CantoraMarla

Deus abençoe a todos!

Postado por: Éric Vitor

sábado, 15 de outubro de 2011

Mais um moderador para o Blog da UMADB!

Graça e paz irmãos,

Venho informar que o blog da UMADB ganhou mais um moderador, quer dizer moderadora. Apartir de hoje a nossa irmã em Cristo e também uma das regentes do coral da Umadb Elisiane Lima (Bibi) também  será responsável por gerenciar este blog abençoado. Desde já agradeço a Deus pela vida da Bibi e também pela vida de todos vocês. Iremos intercalar as postagens do blog atualizando sempre que possível. Deus abençoe a todos! 


Nova Moderadora do Blog da Umadb: Elisiane Lima

Postado por: Éric Vitor



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Não jogue com Deus!

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam"(1 Coríntios 2.9). 


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"(Isaías 55.6)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

UMADB no 15° Congresso de Jovens da AD de Caçapava do Sul!


Paz irmãos,

Neste domingo (02/10) a UMADB esteve em Caçapava do Sul no 15° Congresso de jovens da UMADECS (União da Mocidade da Assembléia de Deus de Caçapava do Sul). Abaixo confiram as fotos:























Que a graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos!